Nascer rodeado de Gadgets e dispositivos conectados está influenciando a
criançada. Dessa vez, um grupo de estudantes entre 11 e 13 anos está realizando
um trabalho interessante que envolve "robôs do bem".
Formada por alunos do 7° e 9°
ano da Escola Municipal Durival Britto e Silva, de Curitiba, a equipe
"Conectados" está desenvolvendo robôs que são capazes de ajudar a
comunidade em vários aspectos, como no combate à dengue, guiar pessoas com
deficiência (PCD) e até cumprir operações de resgate.
"Os primeiros robôs dos
Conectados eram programados para tarefas simples, como desenvolver um trajeto e
desviar de obstáculos. Agora, as missões de cada projeto mostram conhecimento
mais profundo de robótica", explicou a diretora da escola, Anaí Rodrigues.
Quem apoia o projeto
"Conectados" é a Rumo, concessionária de ferrovias, que fica ao lado
da instituição de ensino. Abaixo, você vai conhecer alguns:
ROBÔ-ANJO
Batizado de Bobô, ajuda a
estudante Luana de Castilho, 7 anos, que tem Síndrome de Down, a chegar ao
banheiro e a registrar informações para acompanhamento médico.
Bobô tem sensores que o
direcionam sobre uma linha branca desenhada no chão e um visor digital para
conferência dos dados acumulados durante seu uso. Pode ser utilizado em
qualquer ambiente adaptado, embora sua produção em escala ainda não tenha sido
avaliada.
RESGATE
Um robô da Conectados vai
competir na Olimpíada Brasileira de Robótica (OBR), que ocorre de 9 a 12 de
novembro, em Recife, PE). “Ele terá de cumprir funções que simulam um resgate
em ambiente onde humanos não conseguem chegar”, conta Pedro Saragiotto, 13
anos, integrante do grupo e aluno do 9º ano.
Esse robô ainda não tem nome,
mas já localiza o objeto alvo e o retira do chão, cumprindo trajeto
pré-definido. Para que tenha desempenho exemplar e não falhe justamente no dia
da competição, vem sendo aperfeiçoado com uma média de 50 testes por dia.
Nota: caso o "robô
resgate" vença, a vitória na OBR pode ser o passaporte para que Os
Conectados voltem a disputar competições internacionais – em abril deste ano, o
grupo participou do World Festival, principal evento do First Lego League
(FLL), em Saint Louis, nos Estados Unidos.
DENGUE
Com um drone, com hélices e
GPS, este robô da Conectados pode sobrevoar encostas de rios de difícil acesso.
Ainda, durante o voo, consegue espalhar sementes de crotalária e citronela,
plantas que inibem biologicamente o mosquito Aedes Aegypti, transmissor da
dengue.
Em plástico, o robô foi
projetado eletronicamente e produzido com uso de uma impressora 3D. Trata-se de
um dosador que, ao girar, libera sementes de um reservatório instalado embaixo
do drone. A distância entre uma semente e outra depende da velocidade do voo.
O robô "antidengue"
custou R$ 4 mil (cerca de 30% mais do que os outros). O dinheiro veio,
principalmente, dos prêmios que o próprio grupo Conectados ganhou nos últimos
anos. Os testes têm sido bem-sucedidos e o robô conquistou o primeiro lugar na
Feira Tecnológica da Ordem Rosa Cruz, em Curitiba, no mês passado.
FONTE: http://www.tecmundo.com.br/robotica/110319-criancas-entre-11-13-anos-construindo-robos.htm
(retirado no dia 08/10/2016)
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